Article 0
Há inevitavelmente uma altura em que, de súbito, aquilo que fomos e julgamos poder continuar a ser, deixa de fazer sentido. O que se sucede a seguir tem duas estradas possíveis. Deixar acontecer o que...
View Articledos telexes, faxes e outras coisas mais modernas com que se faz a escrita
Gostava de ter tempo, para ao tempo o transverter para escrita. Porque a escrita imobiliza o tempo, sacode-lhe a pressa, confunde-lhe o ritmo inexorável da vida. Escrever é não deixar que a vida...
View Articleporque raio haverias de me passar à frente na fila ?!
Hoje vou finalmente dizer-te umas coisas que tu precisas de ouvir Joni B. Quantas vezes te disse que não podes ser assim, assim tanto, assim para tantos. Quantas vezes te disse que ninguém pode ser...
View Articleamizades de conveniência
Ao João conheci-o por conveniência, há mais de 40 anos, a ele e ao Chico. Tinha 13 anos, estava apaixonado por uma miúda loura, era muito tímido e eles eram os seus irmãos mais novos. Enfim, eram a...
View ArticleArticle 0
“Na morte de um homem quantos homens morrem?” Marcelo Duarte MathiasFiled under: Pulsações, Replicações
View Article(uma vida contada por episódios, um amigo por cada um)
CB, NL, FS, CF, JN, JP, estes são os símbolos químicos das partículas que depois de detonadas ficaram espalhadas pela minha vida fora. Olho para trás e vejo uma estrada cheia de buracos, de momentos...
View Articleo último
Fez ontem um ano. Desde esse dia nunca mais aqui escrevi uma linha. Sequei. Abro e fecho o editor deste blogue, sem que nunca, até hoje, mais alguma vez, tenha tido ensejo de voltar a escrever. Não sei...
View Articlerealmente …
Neste espaço guardaram-se muitos recortes da vida familiar. Porque relê-los na posteridade é um exercício saboroso e tantas vezes hilariante, como já o comprovei, não resisto a trazer aqui mais um,...
View ArticleTerapia automobilística (1/2)
Uns dizem que com o avançar da idade nos tornamos mais impacientes. Nada disso, tornamo-nos apenas mais avaros com o tempo. Quando temos um saco de rebuçados a menos de meio não gostamos que alguém lá...
View ArticleTerapia Automobilística (2/2)
Os meus displicentes 5 minutos de atraso foram acolhidos com um reprovador olhar oblíquo, a recordar-me da implacabilidade anunciada logo na sessão anterior no que se referia ao escrupuloso cumprimento...
View ArticleA Europa ainda traz coisas boas
Gosto desta nova abordagem comercial. Antes era senhor engenheiro para aqui e para ali, agora começa logo com José e acaba num tu. É mais natural, descontraída. E traz mais confiança, ao contrário do...
View Articleand the winner is
Só a anemia deste blogue pode justificar a desfaçatez de nem ter agradecido a companhia (ainda que escassa e silenciosa) que lhe foi dada. E é justo que seja destacado o estimado anónimo dos EUA que,...
View ArticleArticle 0
… chegou demasiado súbito. Este dia em que eles jantam não porque estão cá, mas porque vêm cá para o jantar. Então vidinha, embora aí para a terceira parte? estás preparada? ;)
View Articleou isso …
É importante não esquecer que a comunicação é só a película, um interface, daquilo que verdadeiramente se passa dentro de nós. E que é por isso provável que transmita até o oposto daquilo que realmente...
View ArticleArticle 0
O cómico e o burlesco estão escondidos por todos os cantos. Mas é muito mais fácil encontrá-los no que nos aborrece do que na normalidade.
View Articleo mundo de amanhã
Da minha experiência de teletrabalho, no final da 1ª semana. Os métodos de trabalho com a minha equipa, em cima de tecnologias cooperativas que nunca tínhamos precisado explorar tão intensamente na...
View Articlefaçanhas entre paredes-meias
A 27 de Março, já desgastado com tanto recolhimento e tele-trabalho, ensaiei bater umas bolas de padel no meu pátio. A coisa não correu bem. Em pouco menos de meia-hora tive de reconhecer que o recinto...
View Articleda natureza
A primeira casa que habitámos tinha um terraço virado a poente com vista sobre a ‘mãe-d’água’. Era o melhor espaço do mundo para pousar o fim da tarde. Aí, num canteiro abandonado, sobreviviam um...
View Articleas vozes podem chorar, mas não se choram
O anúncio da morte de um grande músico não me comove mais que a morte do marceneiro que tinha umas mãos de ouro para recuperar os móveis de família. Claro que fico triste, pois com eles esvai-se a...
View Articleum dia …
Todos vivemos suspensos do dia em que arremessaremos tudo para longe sem olhar para trás, mesmo que não tenhamos uma consciência clara disso. Será sempre num ímpeto, num acto imprevisível, espontâneo e...
View Articlesobre um carneiro cabrão
Em tempos idos, antes das redes sociais, a blogosfera, com uma vasta camada de autores anónimos que se interligavam e interagiam, era o que mais se lhes assemelhava. Para se tornarem mais funcionais os...
View Articledas coisas pretensiosas que acho
Descubro coisas velhas. Eu, por exemplo. Gostar de saborear lentamente o que me dá gosto, não ter paciência para o fátuo e a replicação até à exaustão do mesmo e nisso até receando estar a dissipar...
View Articleda série “a viajar na maionese”
Há alguma relação entre tratar de uma casa velha, limpar o pó esquecido debaixo de uma estante, desfolhar um livro que lemos há 30 anos ou sair inopinadamente a meio de uma tarde de trabalho apenas por...
View Articlea morte inerte que virou cadáver
Quatro anos e quatro meses depois, hoje, as consultas médicas de acompanhamento são tidas por telefone. Do lado de lá o médico não consegue esconder uma voz exaltada. Atropela o protocolo habitual, nem...
View Articledesses estranhos dias que o futuro dirá se nos fizeram diferentes
(para arquivo pessoal numa das gavetas desta caixinha de memórias) 2020-07_rev-industria-124
View ArticlePor entre as folhas
(revisão de texto de 18 maio de 2010) Olhou pela janela, absorto no horizonte, deixando vaguear por lá a falta de inspiração. Pressionou duas vezes o “enter” num tique hesitante de quem ainda procura...
View ArticleO tempo, a noite e o mar
Todos nós sabemos que o tempo pode tomar diversas velocidades, conforme as circunstâncias em que dele usufruimos. Ora pode ser enérgico, rotativo, tragando-nos a vida de modo estonteante,...
View Article(das coisas que me arrependo de ter escrito no FB)
Tu não choras pelos que partem. Choras porque ficas sem eles. A dor é tua, não deles. Há um estranho mecanismo que nos faz transportar essa pena para eles, como se eles a sofressem, que não...
View ArticleEntardecer
Caminho agora mais devagar porque já me cansei de tanto correr. Sorrio mais porque já não encontro sentido no que me fazia rir desbragadamente. Vou cada vez mais ignorando o que antes me levava ao...
View Article
More Pages to Explore .....